Muitos casais de pássaros dividem o árduo trabalho de criar os filhotes. Mas, na corrida para a continuação de seus genes para a próxima geração, alguns machos passam a perna em outros em termos da criação dos filhotes. Com isso, livram-se do trabalho e ficam com tempo livre para acasalar com mais fêmeas. Os guillemots vivem em grandes colônias nos penhascos rochosos do hemisfério norte. Os machos usam várias táticas para acasalar com uma fêmea, mesmo que ela já esteja comprometida com outro. Esses acasalamentos "extraconjugais" ocorrem regularmente, mas só se o intruso evitar as defesas do macho do casal.
Um truque usado pelos intrusos é esperar o macho acabar de cruzar com a fêmea, voar rápido até ele e obrigá-lo a sair do ninho. O parceiro original enxotado do penhasco leva alguns minutos para se refazer e volta ao local.
Quando consegue chegar lá, o intruso atrevido já terminou de acasalar; resta ao pássaro a incumbência de criar os filhotes. A fêmea não demonstra a menor reação na mudança de parceiros.
Os cientistas determinaram a extensão da infidelidade entre os essa e outras espécies através da impressão digital genética, o mesmo método usado para identificar criminosos.
Nas colônias dos guillemots, alguns machos são pais sem se preocupar com a tarefa de alimentar os filhotes. Eles dão um jeito de acasalar com a parceira de outro macho, deixando-o responsável pela criação os filhotes.

Quando a temperatura é baixa demais, como no caso dos pinguins, o corpo dos pais é a maior fonte de calor.
O ovo de pinguim, assim que posto é rolado para cima dos pés do macho, que carrega o ovo entre seus pés e sua barriga.
A intensa circulção desta área mantem o ovo na temperatura correta.
Quando o filhote nasce, continua protegido do mesmo modo.
Na volta do mar, quando os filhotes estão maiores, os pinguins gritam para seus filhotes, que reconhecem o som dos pais, e os alimentam com peixe regurgitado.
Túmulos submersos para os pinguins da Antártica
A Georgia do Sul é uma ilha descampada que fica no Atlântico Sul. É também uma das maiores áreas de reprodução de gento e pinguins reais.
Cientistas que estudam pássaros na ilha observarm pinguins idosos e doentes se reunindo em torno de poços longe da costa que foram formados pela neve derretida.
O fundo destes poços está coberto com camadas e mais camadas de cadáveres de pinguins.
As observações suscitaram especulações sobre pinguins moribundos que dirigem-se para cemitérios tradicionais em terra firme.
Entretanto, é mais provável que os pássaros doentes ou idosos vão até tal lugar em busca de água fresca para beber e acabam morrendo ou se afogando na tentativa.
O pinguim se mostra muito bem adaptado à vida aquática e aos ambientes de baixa temperatura, para se manter aquecido nas águas geladas, possui duas camadas de penas, bastante densas. Além disso, uma espessa camada de gordura abaixo da pele, mantém a temperatura corporal.
Diferentemente de outras aves, as asas do pinguim apresentam ossos achatados.
Submerso, ele usa as patas traseiras para propulsão, enquanto a pequena cauda funciona como leme. Penas extremamente curtas e impermeáveis aliadas ao corpo hidrodinâmico diminuem o atrito com a água. Em consequência, o pinguim pode nadar a velocidades de até 40 km/h.
A maior parte das espécies tem o hábito de se reproduzir em colônias muito numerosas. Frequentemente, um casal de pinguins dura a vida toda.
A fêmea forma um ninho com penas e pequenas rochas, onde deposita de um a dois ovos de acordo com a espécie.
Depois da postura, o macho assume seu papel de chocar o ovo, enquanto a fêmea parte em busca de alimento.
Até o nascimento do filhote, o casal se reveza nos cuidados com o ovo.
A reprodução do pinguim-imperador é a que chama mais atenção. No fim do outono, a fêmea põe um ovo e segue para o mar, retornando na primavera. Durante o inverno, o macho se encarrega de manter o ovo protegido e aquecido
Quando está caçando, o mergulho do pinguim pode durar, em média, três minutos. Porém, já foram observadas espécies que permaneceram 20 minutos submersas.
O pinguim costuma passar boa parte de seu dia dentro da água em busca de peixes, krill (camarõezinhos) e outros animais marinhos.
Chega a comer o equivalente a 14% de seu peso.
Entre seus predadores naturais, encontram-se os tubarões, as focas e as orcas.
Em terra, ele não é tão ágil.
Caminha de um modo caracteristicamente desengonçado e, para ganhar tempo, escorrega de barriga pela superfície congelada.
Os pinguins Adélie mergulham no mar Antártico, sabendo que uma foca-leopardo pode estar espreitando por baixo de uma pedra de gelo. Mantendo-se sempre juntos eles sentem-se mais seguros.